No dia de ontem Quarta-feira (18), o jornalista Bruno Barreto escreveu sobre "a maldição da Família Nogueira", referindo-se às três derrotas eleitorais sofridas pelos meus tios por menos de 10 votos em 2004, em 2016 e agora em 2020
Respeito muito o trabalho de Bruno Barreto e não escrevo com nenhuma mágoa ou rancor, longe disso, mas é importante mencionar que, como jornalista, a ferramenta de trabalho é a língua portuguesa e essa ferramente deve ser sempre usada com prudência.
Então, esclareço que não há maldição alguma, sequer com aspas. O que há é a vontade popular. E essa há de ser respeitada.
Durante a história da Família Nogueira em Mossoró, esta família foi agraciada pela população com muitos mandatos na Câmara Municipal de Mossoró, seja pelo meu avô, Aldenor Evangelista Nogueira, ou seja pelo meu tio, Jório Nogueira.
Durante todos esses anos, a maior graça da família é poder dizer que meu avô ou meu tio jamais sofreram qualquer condenação criminal por nenhum mal feito político ou administrativo, de modo que se pode dizer que não há maldição na derrota eleitoral. Esta é consequência natural da disputa democrática - uma hora se perde, outra se ganha.
Ao contrário, o sentimento é de benção, pois meu tio Jório entrou e saiu da Câmara Municipal e está com as mãos limpas. Hoje vive de seu emprego, cuidando de sua filha e, se quiser, em 2024 poderá concorrer, pois não tem condenação criminal por órgão colegiado em seu desfavor.
De igual modo, meu tio Jailson permanecerá cuidando de sua família e de sua empresa, como sempre fez.
Meus outros tios e tias continuarão em seus empregos, vivendo como sempre viveram, assim como minha mãe e meu pai, todos muito felizes e abençoados.
Ainda, meu falecido avô Aldenor Nogueira continuará com o Título de Cidadão Mossoroense recebido pela Câmara Municipal de Mossoró, tendo seu corpo velado na nossa Casa Legislativa com a decretação de três dias de luto oficial e recebendo uma homenagem póstuma pela Lei nº 2.041/05 com a nomeação da Praça Expedicionário Aldenor Evangelista Nogueira na Rua Marechal Floriano. Tudo recebido graças à vida honrada que dedicou ao Município de Mossoró.
Veja-se que a derrota eleitoral é ruim. De fato. Mas não é maldição. Maldição é outra coisa.
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