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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Cobrou motoboy branco

Cliente proíbe entrega do iFood por racismo: "Não vou permitir esse macaco"

"Esse preto não vai entrar no meu condomínio. Mandar outro motoboy que seja branco", disse cliente para a hamburgueria no chat do aplicativo

racismo cliente ifood goiania
Reprodução/Instagram
Hamburgueria de Goiânia denuncia racismo de cliente que não queria entregador preto em seu condomínio

O dono de uma hamburgueria de Goiânia (GO) registrou boletim de ocorrência contra uma cliente que, motivada por racismo, não deixou o entregador do iFood entrar em seu condomínio de luxo por ele ser negro. O caso ocorreu no último domingo (25) e, nas mensagens trocadas por meio do chat do aplicativo de entregas, a mulher cobra que a hamburgueria mande um motoboy branco. "Eu não vou permitir [a entrada no condomínio] esse macaco", disse.

O caso viralizou nas redes sociais nesta terça-feira (27) após a gerente do estabelecimento compartilhar o caso com os prints da conversa com a cliente racista no Twitter.

As mensagens da cliente foram enviadas ao restaurante pelo chat do iFood  após a equipe da hamburgueria entrar em contato com ela para saber o endereço completo, com a quadra e o lote exatos de sua residência. Quando a gerente do estabelecimento pede autorização para a entrada do entregador no condomínio, a cliente se revoltou.

"Esse preto não vai entrar no meu condomínio. Mandar outro motoboy que seja branco", escreveu. A gerente negou e defendeu que a hamburgueria não tolera racismo, afirmando que o pedido não seria entregue. A moradora voltou a responder com novas falas discriminatórias: "Adeus. Não uso restaurante judaico", respondeu.

O iFood diz que já identificou e baniu imediatamente a da plataforma. Em nota, disse que "a empresa presta solidariedade ao entregador e está em contato para oferecer apoio psicológico. Ao receber qualquer tipo de relato como este, o iFood apura as ocorrências e, quando comprovado o descumprimento dos termos e condições de uso, desativa o cadastro dos envolvidos".

O dono da hamburgueria não divulgou o nome da cliente agressora e disse que vai esperar que as investigações sobre o caso apontem se foi ela ou outra pessoa que usou os termos racistas e discriminatórios contra negros e judeus.

Em vídeo publicado pela gerente da hamburgueria, o entregador impedido de entrar no condomínio pela cliente agradeceu a todos que se sensibilizaram pela situação e exaltou Carol (gerente da hamburgueria de seu irmão) por ter conseguido a repercussão para o caso de racismo. "Agradecer a todos, essa situação é muito delicada, é indignação que a gente tem, e é muito dolorido para a gente que trabalha nessa área passar por uma situação como essa. Obrigado por tudo, pela atenção de todos", disse o motoboy.


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