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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Em Mossoró

Aos organizadores, minha total decepção com o sufocamento da Cidadela e o acinzentamento do que era colorido com a cara do São João | Por Will Vicente

Era uma vez um release da prefeitura que dizia:

“Na 26ª edição do “Mossoró Cidade Junina”, a Cidadela vem com um novo conceito. A cidade cenográfica passa a ter layout mais realista, com elementos físicos e toda decoração característica do São João, com direito a bandeirinhas e balões iluminados. Além da ampla praça de alimentação, que neste ano está maior, o espaço contará com quase 60 apresentações musicais durante as festividades do MCJ”

De qual cenografia falam? Das barracas de metal que há certo tempo substituíram aquelas que reproduziam uma cidade da década de 1920? A Cidadela de hoje está coberta (pode chover, ok) e ficou mais quente.

De qual ampla praça de alimentação se fala?

A Cidadela se tornou um polo gigante e independente frequentado por todas as pessoas, todas. Ali ao lado da Capela de São Vicente tem uma pracinha ventilada que sim, além de deixar o local mais charmoso, permitia mais espaço para quem vai assistir aos shows do palco de lá. Agora, foi engolida por uma estrutura metálica sem vida, espremendo as pessoas na rua e tirando o pouco que existia da Cidadela que nasceu para reproduzir a arquitetura daquela década que Lampião passou por aqui.

Quem sou eu para opinar sobre estrutura? Não me atrevo a ir longe, até porque não podemos negar que o MCJ está bem estruturado até aqui. O palco da Estação, por exemplo, está lindo. Porem, aos organizadores, minha total decepção com o sufocamento da Cidadela e o acinzentamento do que era colorido com a cara do São João.

“Apagaram tudo,

Pintaram tudo de cinza,

Só ficou no muro tristeza e tinta fresca”.

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