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domingo, 20 de setembro de 2020

Vale a pena ler...

O “PROGRESSIVO” SEQUESTRO DAS PALAVRAS
Cel Montenegro
Em 1975 meu pai era major cursava o 3º ano e último ano da Escola de Comando e Estado Maior na Praia Vermelha e eu tinha apenas dez anos de idade. Naquela época, o último ano era dedicado ao estudo da propaganda e da guerra irregular revolucionária que tinha como principais focos de origem a China, Cuba e a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Um dia, olhando mais detalhadamente o mapa da Europa na parede, eu perguntei “pai, por que a Alemanha Oriental era chamada de República Democrática da Alemanha se eles eram comunistas?”

Aprendi com meu pai, naquela oportunidade, que os comunistas e socialistas sempre foram mestres na arte de sequestrar e se apropriar palavras de grande plasticidade. A primeira lição é que eles possuem um dicionário próprio para algumas expressões que o consenso diz uma coisa completamente diferente.

O primeiro exemplo que meu pai me deu foi o conceito de “PAZ”. Ele abriu um dicionário Michaelis na época e me mostrou a definição: “Situação em que não há guerra nem enfrentamento entre dois ou mais países; ausência de luta ou conflito dentro de um país ou de um Estado com outro.”

Na sequência, ele me disse:” Para Leonid Brejnev, Fidel Castro e Mao Tsé-Tung, o mundo em PAZ não é nada disso, significa que só haverá PAZ no mundo quando todos os países forem comunistas. Assim sendo, para eles, promover a guerra em nome do comunismo é lutar pela paz valendo-se que quaisquer métodos, simples assim. Dessa forma, na visão deles, um país como a Alemanha Oriental era considerado democrático, assim como a Coréia do Norte e Cuba, por exemplo.”

A ambiguidade também está na própria palavra COMUNISTA, com origem no latim, comunis quer dizer comum, justamente o tipo de exemplo que não existe da parte dos ditadores que presidiram e presidem as ditaduras comunistas. A cúpula do partido comunista dos países e seus ícones respectivos como Fidel Castro, Kim Jong-un e Hugo Chavez sempre viveram como reis enquanto o povo vivia e ainda vive na miséria.

Na mesma linha anterior, observe-se que SOCIALISTA deriva de “social”, relativo ou pertencente à sociedade humana, considerada entidade dividida em classes, segundo a posição na escala convencional. Mas conforme o entendimento de Lênin, Stálin e dos membros do seu único partido existente na União Soviética, que tinham estilo de vida similar ao da família Rockefeller, todos os restantes deveriam viver miseravelmente iguais. Para atingir seus “nobres” objetivos, vinte milhões de pessoas foram enviadas para morrer de frio na Sibéria e outros seis milhões pereceram de fome no Holomodor da Ucrânia no final das contas, os corpos ficaram muito parecidos nas valas coletivas. Esses são eventos que dificilmente serão abordados pelos autores “progressistas” que edificam essas figuras históricas inspiradoras dos massacres promovidos posteriormente por Ernesto Che Guevara em Cuba nos anos 1950 e por Pol Pot no Camboja nos anos 1970.

Outro termo sequestrado é o “POPULAR”: Relativo ou pertencente ao povo; próprio do povo, vulgar, que representa ou pretende representar a vontade do povo. A República Popular da China é uma ditadura controlada pela minoria despótica do Partido Comunista Chinês que vive em grande fartura há décadas, mas faz questão de usar o termo como imposição de uma narrativa que sequer pode ser confrontada pelo povo num país em que se pratica trabalho escravo, não se respeita Direitos Humanos e nem há liberdade de expressão, pois dezenas de pessoas foram massacradas na Praça Celestial em 1989, última vez que essas imagens de protestos contra o regime conseguiram escapar da China. Uma professora universitária portuguesa que vive em Macau há vários anos me disse recentemente que o Governo Chinês se recusa a seguir os acordos estabelecidos com Portugal e com o Reino Unido em relação a manter um regime diferenciado de região autônoma nas ex-colônias de Portugal de do Reino Unido. Tanto em Macau como em Hong Kong, os professores recebem diariamente do partido comunista uma sinopse informando como os principais temas políticos em pauta devem ser abordados com os alunos; “coincidentemente” algumas dezenas de educadores que confrontaram o sistema desapareceram sem deixar vestígios ou têm sido vítimas de “latrocínios” que a polícia nunca soluciona. 

Toda semana estudantes dessas duas cidades entram em confronto com a polícia em protesto às arbitrariedades e desrespeito aos direitos e garantias individuais vigentes nessas duas regiões com administração especial.

O sequestro dos termos e expressões continua até hoje iludindo as pessoas e dando nomes incorretos e inadequados às coisas. Atualmente, com a Era Digital, é possível ajustar mais rapidamente uma terminologia à medida que ela acaba sendo instrumentalizada. Outro exemplo disso é o termo “PROGRESSISTA”, cuja palavra remete a avanços para frente e processo evolutivo de uma civilização. Os grupos que promovem turbas violentas, destruição de patrimônio público e privado, vitimizam criminosos e estimulam a sexualização de crianças se apresentam como progressistas e defensores de uma “liberdade de expressão” que nunca aceita o contraditório de ideias.

Curiosamente, muitos integrantes desse segmento se consideram os únicos aptos a falar de MEIO AMBIENTE, mas nessa agenda dificilmente se encontra críticas à China por exemplo, onde: a ação humana tem provocado a desertificação de várias regiões, animais silvestres em extinção são comercializados em feiras populares, usam desenfreadamente fertilizantes nitrogenados que poluem e deterioram o solo e as megalópoles como Xangai registram níveis recordes de poluição atmosférica. O globalista especulador George Soros, resolveu estrear como ventríloquo nessa temática e adestrou uma adolescente sueca chamada Greta Thunberg para ser sua marionete, repetindo mundo afora discursos elaborados por um staff muito bem pago e sendo apresentada como grande especialista no assunto. Para enganar tanta gente, o pacote da farsa não deve ser barato e o esforço de legitimação da menina de Estocolmo chegou a ponto de ser considerada a personalidade do ano pela revista americana TIME em 2019.

A novidade mais recente é de um ardil que se vale da teoria kantiana; usando o termo “SOLIDARIEDADE”, um manifesto publicado em junho de 2010 pela Internacional Progressista distorce completamente a narrativa da onda de saques e protestos violentos de Anarquistas, Black Blocks, ANTIFAS e torcidas organizadas. O documento apresenta a injustificada onda de bestialidade que matou pessoas e depredou patrimônios como sendo movimento espontâneo contra o racismo, mesmo depois de os policiais que prenderam George Floyd estarem presos; ou seja, qualquer que fosse a resposta do Estado a grupos violentos, órgãos de imprensa e ativistas financiados por George Soros, estavam apenas aguardando um pretexto para iniciar o circo macabro. Na verdade, o significado da palavra SOLIDARIEDADE nesse último manifesto remete a desarmar as forças policiais, ficando assim mais fácil o controle do Estado e da sociedade pelos financiadores da agenda .

A narrativa normalmente é baseada nas seguintes premissas, criticar todos os governos e instituições tradicionalmente conservadores e de direita; nesse caso, Israel, Donald Trump e seus aliados políticos, corporações Policiais e Forças Armadas. A Igreja Católica até fazia parte desse grupo, mas foi infiltrada de tal forma que virou um “balaio de gato”, inclusive com padres pregando o comunismo, que é justamente a antítese da religião. 

O termo IMPERIALISMO é sempre associado pejorativamente aos Estados Unidos e nunca se critica países comunistas (por pior que seja a ditadura), socialistas, partidos de esquerda, islamismo, organizações de crime organizado, guerrilheiros e terroristas.

As pessoas precisam entender que a principal e mais intensa batalha daqui para a frente será a das percepções. A disputa principal é pela opinião das pessoas dos países democráticos porque a cada quatro anos ocorrem eleições e assim conseguem ocupar cargos no executivo e modificar as leis elegendo os parlamentares. O que acontece realmente deixa de ser tão importante assim, a prioridade é qual tipo de reação precisa ser provocada na mente das pessoas. Nessa contenda por corações e mentes, em que o principal campo de batalha é travado na imprensa, internet e redes sociais, uma das principais estratégias é o do assassinato de reputações.

Se você leu até aqui, parabéns! Considere-se muito diferenciado. Nessa época acelerada, perdeu-se a paciência para assistir vídeos com a duração superior a cinco minutos e reinam os “memês” simplórios, porque pessoas têm seu hábito de leitura cada vez mais reduzido pela preguiça, dificilmente vendo além do título de uma manchete. Dessa forma, torna-se tanto mais importante que aquelas pessoas que ainda lêem saibam identificar se os termos utilizados no texto se referem aos significados do dicionário ou se foram instrumentalizados pela “novilíngua socialista”, apenas conhecida de alguns poucos ardilosos canhotos, porque as pessoas, em sua maioria, continuam a ser manipuladas.
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