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sexta-feira, 27 de abril de 2018

Joaquim Barbosa se diz contra ‘posições ultraliberais’ na economia

Joaquim Barbosa aponta que saídas liberais não são solução para um país “social e estruturalmente tão frágil e desequilibrado como o Brasil”; ele deve anunciar nos próximos meses se será candidato à Presidência da República

Joaquim Barbosa considera que o impeachment de Dilma foi uma
Fellipe Sampaio/SCO/STF – 1.7.2014
Joaquim Barbosa considera que o impeachment de Dilma foi uma “encenação” e cita fragilidades do governo Temer
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Joaquim Barbosa , recém filiado ao PSB e possível candidato à Presidência da República, começa finalmente a mostrar com mais nitidez suas ideias econômicas.
Em entrevista publicada nesta quinta-feira (26) no jornal O Estado de São Paulo , o ex-ministro criticou a cartilha “ultraliberal” que vem sendo aplicada no Brasil e afirmou que um país como o Brasil, onde a extrema pobreza ainda é uma realidade, precisa de outras ideias.
Ainda sem revelar ser concorrerá ou não nas eleições de 2018, Joaquim Barbosa vem se posicionando como opositor da corrupção e defensor de bandeiras sociais.
“Não sou favorável a posições ultraliberais num pais social e estruturalmente tão frágil e desequilibrado como o Brasil, com desigualdades profundas e historicamente enraizadas”, disse.
“Basta um rápido olhar para o chamado Brasil profundo ou para a periferia das nossas grandes metrópoles para se convencer da inadequação à nossa ‘engenharia social’ dessas soluções meramente livrescas, puramente especulativas. Evidentemente, elas não são solução para a grande miserabilidade que é a nossa marca de origem e que nós, aparentemente, insistimos em ignorar”, criticou o ex-ministro.
Joaquim Barbosa tem sido apontado, até o momento, como a grande novidade no quadro eleitoral deste ano. Sem ter anunciado sua candidatura oficialmente, o nome do ex-ministro foi apontado por 10% dos eleitores em pesquisas recentes, ultrapassando nomes já estabelecidos como Geraldo Alckmin e Ciro Gomes.
Além de ter presidido o STF durante o julgamento do chamado “mensalão”, Barbosa foi também crítico ferrenho ao processo de impeachment de Dilma Rousseff, que classificou como “impeachment tabajara”. Por isso, acredita-se que o ex-ministro tem potencial para angariar votos tanto junto aos eleitores tradicionalmente tucanos quanto petistas.
Em reuniões com lideranças do PSB , Joaquim Barbosa segue reticente sobre sua candidatura. É esperado que o ex-ministro tome uma decisão definitiva até o fim de junho.
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