As poltronas ocupariam um espaço menor e aumentariam o lucro das companhias aéreas, que receberiam mais passageiros na classe econômica
Uma empresa italiana projetou poltronas verticais para a classe econômica dos aviões. A ideia dos criadores do projeto, que estão tentando vender a ideia para algumas companhias aéreas, é a de aumentar cerca de 20% da capacidade de passageiros nas aeronaves, já que os novos bancos ocupam um espaço menor no interior do avião .
“O Skyrider 2.0 é um assento inovador, pois dá a oportunidade de aumentar a densidade de passageiros na cabine. O produto abre espaço para uma experiência inovadora de viagem para um mercado cada vez mais competitivo”, informou a Aviointeriors, que oferece as poltronas para a classe econômica das companhias aéreas, em nota publicada no portal britânico “Daily Mail”.
De acordo com a empresa, esse tipo de assento pesa menos que a metade dos bancos tradicionais e argumenta que uma pesquisa realizada pela Ryanair em 2010 com 120 mil pessoas descobriu que 80 mil entrevistados topariam viajar nos assentos verticais se estivessem livres.
Segundo a empresa, na mesma pesquisa, 42% das pessoas que foram ouvidas afirmaram que viajariam nos novos assentos, desde que as passagens fossem mais baratas e custassem ao menos metade do preço das passagens tradicionais.
Classe econômica pode não sofrer alterações
Os assentos verticais são estudados há um bom tempo, mas esse projeto melhorado foi recentemente apresentado na Alemanha, durante a Aircraft Interiors Expo e parece ter feito a cabeça de alguns empresários. Isso porque, além da economia de espaço, as novas poltronas aumentariam o lucro das companhias aéreas, garantindo custos de construção e manutenção reduzidos.
Como não basta convencer apenas os responsáveis pelas companhias aéreas, pode ser que ainda não seja a hora de viajar em pé na classe econômica. A administração federal de aviação norte-americana não aprovou a ideia e alegou que o novo modelo de poltronas poderia causar atrasos significativos na saída dos passageiros. E você, viajaria “em pé”?
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