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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Beijoqueiros que se cuidem: saiba como evitar a "doença do beijo" no carnaval

Condição pode acabar com a folia em caso mais graves e provocar febre, dores de cabeça e de garganta; saiba o que é mononucleose e previna-se

Não é só a doença do beijo que pode ser transmitida com a troca de salivas; saiba como se prevenir e garantir uma folia tranquila
shutterstock
Não é só a doença do beijo que pode ser transmitida com a troca de salivas; saiba como se prevenir e garantir uma folia tranquila
Alô, alô, beijoqueiros de plantão! É tempo de carnaval, o que significa que o clima de diversão e paquera já está no ar e a “pegação” promete nos bloquinhos de rua e festas temáticas durante o mês de fevereiro.
Mas é preciso cuidado para que a empolgação carnavalesca não acabe te levando ao hospital. Não, não é exagero: quem quer curtir o carnaval e está afim de azaração precisa ficar muito atento à saúde durante esse período, já que um simples beijo  pode ser suficiente para estragar a folia.
É nessa época do ano que os casos de mononucleose aumentam. Provocada pelo vírus Epstein-Barr, a “ doença do beijo ”, como também é chamada, é comum em adolescentes e adultos e, quando infectada, a pessoa pode sentir febre alta, dificuldade para engolir, inchaço dos gânglios linfáticos no pescoço e axilas (ínguas), dor de cabeça e erupções cutâneas.
“Em casos mais graves, podem aparecer também manchas vermelhas pelo corpo, além de aumento do fígado e do baço. Esses sintomas podem durar de duas a três semanas. É uma doença prolongada. Nos mais jovens, as manifestações são mais leves, enquanto nos mais velhos costumam ser mais intensas”, explica Carolina Lázari, assessora médica em infectologia do Fleury Medicina e Saúde.
Mas há casos em que os sintomas não aparecem, o que pode ser ainda mais difícil de prevenir a condição. Carolina conta que a doença viral tem uma característica curiosa. “Depois que a pessoa adquire essa infecção, nunca mais se livra completamente do vírus. Ele fica ‘morando’ na garganta ou nas amígdalas do indivíduo que, periodicamente, o elimina na saliva”.
É aí que mora o perigo. Caso haja contato entre uma pessoa que ainda esteja eliminando o vírus, mesmo que não tenha sintomas naquele momento, e outra que está com a imunidade abalada é possível que haja a transmissão.
Mas não é só através do beijo que a doença se espalha. Como a propagação ocorre a partir da saliva – descartando a possibilidade de contrair o vírus a partir de um simples beijo social -, ao compartilhar objetos pessoais, como talheres, telefone ou tossir muito próximo a alguém, é possível que haja contaminação.
Até mesmo uma criança pequena pode pegar a doença se entrar em contato com uma gotícula da saliva do adulto ou outra criança que esteja em fase de transmissão do vírus. A contaminação pode acontecer através de brinquedos, objetos e alimentos levados à boca.

Repouso e nada de beijos

Depois de infectado, não há muito segredo para tratar a doença. Os sintomas podem ir embora sozinhos, sem deixar marcas ou sequelas. Em alguns casos, anti-inflamatórios e antitérmicos são receitados, para cessar febre e dores.
Para conseguir uma boa recuperação o repouso é fundamental. “É indicado o repouso, porque o indivíduo sente fadiga e indisposição. Quando ocorre grande aumento do baço essa recomendação é muito importante porque, em situações extremas, como, por exemplo, de uma batida, ele pode se romper. São casos raros, mas quando acontecem são muito graves, o que justifica a precaução”, alerta Carolina.
O ciclo de vida do vírus dura de dez a 15 dias, mas em alguns casos pode haver complicações, e a recuperação se prolonga por meses.
Por isso, os beijoqueiros devem ser cautelosos. Caso possuam feridas ou qualquer tipo de sangramento na boca é melhor não beijar ninguém ou, pelo menos, evitar beijar muitas pessoas durante o carnaval, até porque não existe um remédio específico para  mononucleose .

Outros cuidados

Mas não é só à essa doença que o folião fica exposto quando troca beijos com outras pessoas. “Normalmente trocamos em torno de 250 bactérias e alguns vírus quando beijamos alguém. Portanto, é preciso ter cautela”, afirma diretor médico e cardiologista do Hospital Santa Paula, Dr. Otávio Gebara.
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) como sífilis e herpes tipo 1 são algumas das condições que podem surgir a partir do contato com outras salivas.
A sífilis pode ser transmitida pelo beijo se a outra pessoa estiver infectada e com uma lesão ativa na boca. No entanto, a forma mais comum de contágio continua sendo a sexual. “Nesse caso, não é necessário que ocorra penetração ou ejaculação, o contato entre mucosas durante as preliminares ou sexo oral possibilitam a transmissão”, ressalta Carolina.
A doença é causada por uma bactéria chamada  Treponema pallidum  e pode se manifestar em diferentes partes do corpo, após uma ou duas semanas desde o contágio.
Já no caso da herpes, mesmo que o parceiro do beijo não tenha ferida ou indício da infecção, ele pode ter o vírus causador da doença e transmiti-lo, assim como no caso da “doença do beijo”.
Depois do contágio, o vírus permanece no indivíduo por longos períodos, e pode se manifestar anos mais tarde, de maneira recorrente, geralmente durante fases em que estiver com a imunidade baixa. O herpes pode aparecer como pequenas bolhas na boca, no nariz ou até mesmo em outras partes do corpo.

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